Nos últimos anos, o suicídio tem se destacado entre as principais causas de morte no mundo, atingindo diferentes faixas etárias. Segundo dados levantados pela Secretaria de Saúde do Piauí (Sesapi), ainda em 2014, o estado possuía uma taxa de mortalidade 43% maior que a média nacional. Enquanto a Taxa do Brasil é 5,3%, no Piauí, chega a 7,6% por grupo de 100 mil habitantes.
E, atualmente, um novo fenômeno ganha popularidade e, junto com ele, cresce o número de casos de suicídio no mundo: o jogo da Baleia Azul. Esse desafio, que surgiu na Rússia em 2015, chegou recentemente ao Brasil. Trata-se de um jogo mortal, que propõe 50 desafios, que vão da automutilação até o suicídio.
Não há dúvida que esse jogo preocupa a sociedade. Os criadores e instrutores do desafio estão utilizando as redes sociais e todo o seu poder para que incentivar pessoas vulneráveis e frágeis a cometerem o ato.
Diante disso, pensamos: quanto temos falado ou ignorado esses casos? Quanto nos preocupamos com essa mazela social? Você sabe como ajudar?
Precisamos falar sobre suicídio. Precisamos entender os fatores que estão a ele associados, como depressão e bullying. Não podemos fingir que o problema não existe, ele está aí, não dá para sermos omissos.
Diante disso, devemos nos informar mais sobre o assunto, capacitar-nos para ajudar, conhecer as aflições e incômodos dos que nos rodeiam e usar o poder das redes socais para o bem, na contrapartida atual.
Iniciativas de prevenção
Preocupadas com os números excessivos de casos, surgem ONGs (Organizações Não Governamentais ) especializadas para apoio emocional e prevenção do suicídio, como: CVV – Centro de Valorização da Vida, que atende voluntariamente e gratuitamente em todos estados brasileiros, para as pessoas que querem e precisam conversar, sob sigilo total por telefone, e-mail, chat e Skype 24 horas.
Outro ponto importante é a campanha Setembro Amarelo que se trata da conscientização sobre a prevenção do suicídio, com objetivo direto de alertar a população a respeito da realidade do suicídio no Brasil e no mundo e suas formas de prevenção.
Atenção, carinho e cuidado podem salvar uma vida. Ou várias. Vamos ajudar a diminuir o número de casos.
Mateus Silva
Estudante do 2º período de Jornalismo na Faculdade R.Sá